Bem, este blog é para falar de coisas sérias. Pois bem, aqui está uma: Burla. Sim, fui burlado.
Não me considero um tipo estúpido, modéstia aparte, vejo-me como alguém minimamente perspicaz. Mas às vezes até quem deve mais à inteligência é enganado. Talvez por ingenuidade, talvez por falta de atenção, talvez por ainda ter uma réstia de fé na sociedade onde vive.
Ora, aquando dos meus 18 anos, tirei a carta de condução e comecei a procurar carros online. Pesquiso, procuro, vejo e volto a pesquisar, para chegar a 2 conclusões; os carros que gosto estão fora do meu orçamento e o meu orçamento não é suficiente para os carros que gosto. Por isso comecei a contentar-me com modelos que me atraiam menos mas que também eram mais baratos. Já neste segundo parâmetro de pesquisa, deparo-me com um anúncio de um VW Golf V de 2006, com 45.000km, 1.9 TDI 105cv (um carro que gosto!) Isto é chinês para quem de carros percebe nada, mas quem é conhecedor do mínimo sabe que é um bom carro (bom de mais para ser verdade). Um carro desta gama nestas condições, em segunda mão ronda os 13.000€. Nesse anúncio o preço do carro era de apenas 5000€.
Ora, entusiasmadíssimo, mas sempre desconfiado, envio um e-mail no sábado a perguntar o estado do carro (só podia estar em péssimo estado mecânico, para estar a este preço). Não recebo resposta nesse dia, acabando por me esquecer do mesmo. No domingo, hora de almoço, recebo uma chamada de um número anónimo. Fala um homem, creio que nos seus 40-50's pelo timbre da voz, a responder ao e-mail.
É de notar que no anúncio dizia "Preço apenas neste fim de semana". O homem diz-me que o carro está ainda disponível, pelo que eu pergunto o porquê do preço anormal. Ele respondeu com uma resposta obviamente ensaiada e perfeitamente plausível e pergunta-me "o senhor é de onde?" ao que eu respondi que era de Lisboa e ele disse "o senhor reparou que o carro se encontra na Horta? ("Azures"- ler com sotaque açoriano). (Ingenuidade 1 - Lógica 0) De facto o anúncio indicava que o carro vinha da Horta e eu tinha reparado. Fiz uma pesquisa, curioso, de quanto custaria trazer o carro para o continente. Vi sempre valores entre 400€-600€. Ora, um carro daqueles, àquele preço + 500€, continuaria sempre a compensar, visto que no continente tudo o que via era mais caro. Logo, respondi que sabia onde o carro se encontrava, mas que o tencionava trazer para cá. Ele disse que tinha mais carros prontos a seguir viagem para a península, de barco, daí o preço ser apenas até domingo, pois o barco sairia segunda feira, com ou sem o dito.
Eu disse que ia falar com os meus pais, e pedi-lhe um contacto para onde ligar, porque ele tinha-me ligado de um nº privado. Ele disse-me para ligar para o número do anúncio. Falo com os meus pais que me dizem para confirmar algumas coisas, como seguro de transporte, garantia de stand, etc etc. Anotei tudo o que tinha de confirmar e quando liguei para o nº do anúncio nunca chamou, esteve sempre desligado. Ora, com o único contacto telefónico indisponível a única opção que tinha seria enviar um e-mail na esperança de me responderem ou ligarem. Assim o fiz, e no dia a seguir, segunda feira, ligaram. Disseram que o barco saía nesse dia, como já o tinham dito, pelo que precisavam de despachar toda a papelada relativamente ao transporte do carro. Fui, portanto, tratar do pagamento do transporte - 500€. Paguei, para uma conta que me deram, digitalizei o recibo e enviei para o mesmo mail. Recebo no mail um "contrato" de envio e venda do carro, onde vinha o nome de uma suposta empresa de transporte, uma morada (falsa, confirmada depois pela polícia), um número de contribuinte falso, também confirmado depois, e enfim, nada de verdadeiro. Imprimo o contrato, leio, e assino. Digitalizo e envio de volta para que o "stand" enviasse para a empresa de transporte com que "era habitual trabalharem". (Ingenuidade 2 - Lógica 0)
Após esta primeira parvoíce, precisavam, dizem eles, da totalidade do dinheiro, depositada na conta, e não transferida (porque, acreditem ou não, podem cancelar uma transferência bancária, mesmo alguns dias depois de ter sido feita. Mas depóstito ? Nããão, já está, já está.) para que pudessem dar à 'companhia de transportes' o sinal de que o carro foi, de facto, comprado e que podia ser descarregado do barco. (Ingenuidade 3 - Lógica 0)
Ora, assim fiz, paguei o montante do carro, digitalizei os comprovativos do depósito e esperei. (Ingenuidade 90000 - lógica -100)
Um aparte, todos os dias falei com o homem, que me pareceu uma pessoa de confiança e honesta. Dizia-me "tenha cuidado com o carro, porque eu já o conduzi quando ele chegou ao stand e se trava com ele na curva, a traseira foge-lhe" ou "então ainda está a estudar? Quarta-feira já vai com o carro novo para a faculdade, mas tenha muito cuidado!" e outras que tais. (Ingenuidade 4 - Lógica 0)
Transacções feitas, pagamentos efectuados, confiança (e dinheiro) depositada, esperei. Esperei, esperei. Vi que já passava das alegadas 16.30h a que o carro chegaria e liguei para o número que me deram quando perguntei explicitamente "para que número ligo se o carro não vier?" (isto claro, assumindo que a culpa seria da transportadora e não dele.) e ele diz-me "ligue para o meu pessoal, que eu trato logo do assunto). Ora, liguei para esse número, número este que já tinha usado para o contactar, dessa vez com sucesso, e estava desligado. Aí a preocupação começa a surgir.
Ligo, nada. Ligo, nada. Ligo, oooh, nada. E aí, infelizmente demasiado tarde, a lógica começa a surgir.
Primeiro, o óbvio. "não atende o telemóvel, é burla" (Ingenuidade XXXXX - Lógica 1) Depois, associações começam a ser feitas e a Lógica começa a recuperar terreno, mas sem sucesso. Muitas associações feitas, além de chamadas telefónicas a conhecidos, chega-se à conclusão, e usando uma expressão do meu professor de Geologia e Sociedade (é mais interessante do que soa), "é fatal como o Destino" que é burla.
Passo seguinte? Polícia. Vou à esquadra, de papéis na mão, e encontro um polícia à porta, que prontamente me pergunta o que se passava. Pensei eu, de novo, ingenuamente, que seria um processo pouco demorado apresentar a queixa. Após relatar o sucedido, é-me aconselhado ir ao banco onde as transacções foram feitas, para que me fossem fornecidos os dados associados à conta para a qual o dinheiro foi. E eu, não sendo estúpido, disse que ninguém me ia dizer nada porque era sigílio bancário. A Lógica havia acordado, finalmente. Mas o senhor agente insistiu dizendo que ali não tinham acesso a tais informações e que, para apresentar a queixa, iria demorar pois havia 2 ou 3 queixosos que se tinham antecipado à minha chegada. Desisti de apresentar a queixa no dia (ontem) e fui lá hoje de manhã.
Ontem à noite pensei em 1001 estratégias de apanhar o malandro (carrega eufemismo!) que me aldrabou, de novo para chegar a duas conclusões; nunca mais vou reaver o dinheiro, e o dinheiro está inevitavelmente perdido *sniff*
Hoje na esquadra, ao apresentar a queixa, relatei o sucedido e, após consulta na base de dados, já havia mais casos de pessoas enganadas pela mesma 'organização' pois o mesmo mail era referido nas queixas. Até agora ninguém os encontrou. O caso vai ser analisado pelo Ministério Público que vai decidir se o mesmo segue para a Judiciária ou fica na PSP. A meu ver, sendo o pessimista que geralmente sou, não serve de nada, nem num sítio nem no outro.
Para terminar esta seca, digo que só a escrevi, por um lado para desabafar um bocado, por outro para mostrar que isto, como muitas outras coisas, não acontece só 'aos outros', pode acontecer a alguém muito próximo ou mesmo a vocês.
Pontos a retirar:
-Compras Online: Sites de confiança, como, sei lá.. A Fnac Online.. Já comprei coisas em outros sites e não houve problemas, como a Pixmania. Mas se não conhecerem o site onde está o anúncio onde estão interessados, não aconselho a comprar.
-Se comprarem a um vendedor particular, não se fiem na conversa, porque está visto que é tudo teatro. Não sejam preguiçosos, pesquisem o máximo que puderem. Moradas? Google Earth. Códigos Postais? Google com eles. E-mails a mesma coisa. Se conhecerem amigos no banco que vos dêem informações das contas, contactem-nos. Se conhecerem contabilistas, eles têm acesso a empresas, podem confirmar se as empresas de facto existem, se declararam falência, se estão activas, enfim.
Como vos disse no início, talvez por ingenuidade, talvez por falta de atenção, talvez por ainda ter uma réstia de fé na sociedade onde vivo, fui burlado. Não caiam no mesmo erro. Desconfiem, pesquisem, não arrisquem nem se precipitem.
Agora no lado mais positivo, tenho estado a pensar nisto como uma boa acção, mas em vez de dar 50 cêntimos a um sem-abrigo, dei 10.000x mais a um sacana qualquer.Que lhe dê bom uso e que o use para fins mais dignos que o que o permitiu tê-lo.Cá faz muita falta, mas lamentar-me de nada serve, e serviu de lição.
Sempre paguei menos e aprendi mais que numa faculdade privada eheh (piada, sem querer ofender ninguém).
Além disso, serviu de pretexto para fazer o meu primeiro post a sério neste blog que espero durar. Bem, se se deram ao trabalho de ler isto, felicito-vos, eu não daria, creio. De qualquer forma, obrigado. Como diria o Avô-Rex "ARRRGHH, VOU COMER-TE HUMANO INSOLENTE!".
Não me considero um tipo estúpido, modéstia aparte, vejo-me como alguém minimamente perspicaz. Mas às vezes até quem deve mais à inteligência é enganado. Talvez por ingenuidade, talvez por falta de atenção, talvez por ainda ter uma réstia de fé na sociedade onde vive.
Ora, aquando dos meus 18 anos, tirei a carta de condução e comecei a procurar carros online. Pesquiso, procuro, vejo e volto a pesquisar, para chegar a 2 conclusões; os carros que gosto estão fora do meu orçamento e o meu orçamento não é suficiente para os carros que gosto. Por isso comecei a contentar-me com modelos que me atraiam menos mas que também eram mais baratos. Já neste segundo parâmetro de pesquisa, deparo-me com um anúncio de um VW Golf V de 2006, com 45.000km, 1.9 TDI 105cv (um carro que gosto!) Isto é chinês para quem de carros percebe nada, mas quem é conhecedor do mínimo sabe que é um bom carro (bom de mais para ser verdade). Um carro desta gama nestas condições, em segunda mão ronda os 13.000€. Nesse anúncio o preço do carro era de apenas 5000€.
Ora, entusiasmadíssimo, mas sempre desconfiado, envio um e-mail no sábado a perguntar o estado do carro (só podia estar em péssimo estado mecânico, para estar a este preço). Não recebo resposta nesse dia, acabando por me esquecer do mesmo. No domingo, hora de almoço, recebo uma chamada de um número anónimo. Fala um homem, creio que nos seus 40-50's pelo timbre da voz, a responder ao e-mail.
É de notar que no anúncio dizia "Preço apenas neste fim de semana". O homem diz-me que o carro está ainda disponível, pelo que eu pergunto o porquê do preço anormal. Ele respondeu com uma resposta obviamente ensaiada e perfeitamente plausível e pergunta-me "o senhor é de onde?" ao que eu respondi que era de Lisboa e ele disse "o senhor reparou que o carro se encontra na Horta? ("Azures"- ler com sotaque açoriano). (Ingenuidade 1 - Lógica 0) De facto o anúncio indicava que o carro vinha da Horta e eu tinha reparado. Fiz uma pesquisa, curioso, de quanto custaria trazer o carro para o continente. Vi sempre valores entre 400€-600€. Ora, um carro daqueles, àquele preço + 500€, continuaria sempre a compensar, visto que no continente tudo o que via era mais caro. Logo, respondi que sabia onde o carro se encontrava, mas que o tencionava trazer para cá. Ele disse que tinha mais carros prontos a seguir viagem para a península, de barco, daí o preço ser apenas até domingo, pois o barco sairia segunda feira, com ou sem o dito.
Eu disse que ia falar com os meus pais, e pedi-lhe um contacto para onde ligar, porque ele tinha-me ligado de um nº privado. Ele disse-me para ligar para o número do anúncio. Falo com os meus pais que me dizem para confirmar algumas coisas, como seguro de transporte, garantia de stand, etc etc. Anotei tudo o que tinha de confirmar e quando liguei para o nº do anúncio nunca chamou, esteve sempre desligado. Ora, com o único contacto telefónico indisponível a única opção que tinha seria enviar um e-mail na esperança de me responderem ou ligarem. Assim o fiz, e no dia a seguir, segunda feira, ligaram. Disseram que o barco saía nesse dia, como já o tinham dito, pelo que precisavam de despachar toda a papelada relativamente ao transporte do carro. Fui, portanto, tratar do pagamento do transporte - 500€. Paguei, para uma conta que me deram, digitalizei o recibo e enviei para o mesmo mail. Recebo no mail um "contrato" de envio e venda do carro, onde vinha o nome de uma suposta empresa de transporte, uma morada (falsa, confirmada depois pela polícia), um número de contribuinte falso, também confirmado depois, e enfim, nada de verdadeiro. Imprimo o contrato, leio, e assino. Digitalizo e envio de volta para que o "stand" enviasse para a empresa de transporte com que "era habitual trabalharem". (Ingenuidade 2 - Lógica 0)
Após esta primeira parvoíce, precisavam, dizem eles, da totalidade do dinheiro, depositada na conta, e não transferida (porque, acreditem ou não, podem cancelar uma transferência bancária, mesmo alguns dias depois de ter sido feita. Mas depóstito ? Nããão, já está, já está.) para que pudessem dar à 'companhia de transportes' o sinal de que o carro foi, de facto, comprado e que podia ser descarregado do barco. (Ingenuidade 3 - Lógica 0)
Ora, assim fiz, paguei o montante do carro, digitalizei os comprovativos do depósito e esperei. (Ingenuidade 90000 - lógica -100)
Um aparte, todos os dias falei com o homem, que me pareceu uma pessoa de confiança e honesta. Dizia-me "tenha cuidado com o carro, porque eu já o conduzi quando ele chegou ao stand e se trava com ele na curva, a traseira foge-lhe" ou "então ainda está a estudar? Quarta-feira já vai com o carro novo para a faculdade, mas tenha muito cuidado!" e outras que tais. (Ingenuidade 4 - Lógica 0)
Transacções feitas, pagamentos efectuados, confiança (e dinheiro) depositada, esperei. Esperei, esperei. Vi que já passava das alegadas 16.30h a que o carro chegaria e liguei para o número que me deram quando perguntei explicitamente "para que número ligo se o carro não vier?" (isto claro, assumindo que a culpa seria da transportadora e não dele.) e ele diz-me "ligue para o meu pessoal, que eu trato logo do assunto). Ora, liguei para esse número, número este que já tinha usado para o contactar, dessa vez com sucesso, e estava desligado. Aí a preocupação começa a surgir.
Ligo, nada. Ligo, nada. Ligo, oooh, nada. E aí, infelizmente demasiado tarde, a lógica começa a surgir.
Primeiro, o óbvio. "não atende o telemóvel, é burla" (Ingenuidade XXXXX - Lógica 1) Depois, associações começam a ser feitas e a Lógica começa a recuperar terreno, mas sem sucesso. Muitas associações feitas, além de chamadas telefónicas a conhecidos, chega-se à conclusão, e usando uma expressão do meu professor de Geologia e Sociedade (é mais interessante do que soa), "é fatal como o Destino" que é burla.
Passo seguinte? Polícia. Vou à esquadra, de papéis na mão, e encontro um polícia à porta, que prontamente me pergunta o que se passava. Pensei eu, de novo, ingenuamente, que seria um processo pouco demorado apresentar a queixa. Após relatar o sucedido, é-me aconselhado ir ao banco onde as transacções foram feitas, para que me fossem fornecidos os dados associados à conta para a qual o dinheiro foi. E eu, não sendo estúpido, disse que ninguém me ia dizer nada porque era sigílio bancário. A Lógica havia acordado, finalmente. Mas o senhor agente insistiu dizendo que ali não tinham acesso a tais informações e que, para apresentar a queixa, iria demorar pois havia 2 ou 3 queixosos que se tinham antecipado à minha chegada. Desisti de apresentar a queixa no dia (ontem) e fui lá hoje de manhã.
Ontem à noite pensei em 1001 estratégias de apanhar o malandro (carrega eufemismo!) que me aldrabou, de novo para chegar a duas conclusões; nunca mais vou reaver o dinheiro, e o dinheiro está inevitavelmente perdido *sniff*
Hoje na esquadra, ao apresentar a queixa, relatei o sucedido e, após consulta na base de dados, já havia mais casos de pessoas enganadas pela mesma 'organização' pois o mesmo mail era referido nas queixas. Até agora ninguém os encontrou. O caso vai ser analisado pelo Ministério Público que vai decidir se o mesmo segue para a Judiciária ou fica na PSP. A meu ver, sendo o pessimista que geralmente sou, não serve de nada, nem num sítio nem no outro.
Para terminar esta seca, digo que só a escrevi, por um lado para desabafar um bocado, por outro para mostrar que isto, como muitas outras coisas, não acontece só 'aos outros', pode acontecer a alguém muito próximo ou mesmo a vocês.
Pontos a retirar:
-Compras Online: Sites de confiança, como, sei lá.. A Fnac Online.. Já comprei coisas em outros sites e não houve problemas, como a Pixmania. Mas se não conhecerem o site onde está o anúncio onde estão interessados, não aconselho a comprar.
-Se comprarem a um vendedor particular, não se fiem na conversa, porque está visto que é tudo teatro. Não sejam preguiçosos, pesquisem o máximo que puderem. Moradas? Google Earth. Códigos Postais? Google com eles. E-mails a mesma coisa. Se conhecerem amigos no banco que vos dêem informações das contas, contactem-nos. Se conhecerem contabilistas, eles têm acesso a empresas, podem confirmar se as empresas de facto existem, se declararam falência, se estão activas, enfim.
Como vos disse no início, talvez por ingenuidade, talvez por falta de atenção, talvez por ainda ter uma réstia de fé na sociedade onde vivo, fui burlado. Não caiam no mesmo erro. Desconfiem, pesquisem, não arrisquem nem se precipitem.
Agora no lado mais positivo, tenho estado a pensar nisto como uma boa acção, mas em vez de dar 50 cêntimos a um sem-abrigo, dei 10.000x mais a um sacana qualquer.Que lhe dê bom uso e que o use para fins mais dignos que o que o permitiu tê-lo.Cá faz muita falta, mas lamentar-me de nada serve, e serviu de lição.
Sempre paguei menos e aprendi mais que numa faculdade privada eheh (piada, sem querer ofender ninguém).
Além disso, serviu de pretexto para fazer o meu primeiro post a sério neste blog que espero durar. Bem, se se deram ao trabalho de ler isto, felicito-vos, eu não daria, creio. De qualquer forma, obrigado. Como diria o Avô-Rex "ARRRGHH, VOU COMER-TE HUMANO INSOLENTE!".
Acho que é mesmo por ainda ter uma réstia de fé pela sociedade.
ResponderEliminarSobre carros já fui queimado duas vezes, mas tive os carros e o preço não foi tão elevado assim.
No primeiro caso, gastei algum dinheiro a arranjar o motor e mesmo depois de ter batido com o carro aparece-me a PSP dizendo que o carro estava envolvido em trafico de droga.
No segundo caso comprei um carro sem inspecção e com alguns problemas, fazer com que ele passa-se na inspecção demorou alguns meses.
Boa sorte com isso
Comprar em segunda mão tem as suas vantagens mas depois há destes casos. Pensa-se sempre que "só acontece aos outros" e depois dá nisto. É preciso imenso cuidado e atenção aos pormenores, senão acaba-se por se gastar mais dinheiro do que ao comprar o carro no stand.
ResponderEliminarEnfim, obrigado pelo comentário e votos que esse segundo caso tenha sido o último ;)
Já está resolvido, acabei por o vender pelo preço de uns pneus e comprei outro. :)
ResponderEliminarMas coisas que aprendi, se fores fazer transferências bancarias faz antes das 16 horas, se te disserem que só aceitam depois dessa hora desconfia, é que se for antes ainda podes cancelar a transferência.
Verifica os documentos.
E se o valor do carro for elevado podes muito bem pegar na matricula e ir ver se está penhorado ou assim.
Boa sorte para a próxima